Histórico do curso de Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa
O atual curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa ofertado pela Faculdade de Letras (FALE) na Universidade Federal do Pará – campus Belém passou por algumas fases: Inicialmente, o curso foi ofertado pela Faculdade de Filosofia, criada em 1946 graças ao prof. dr. Otávio Meira por intermédio do decreto n. 5099 e, na época, era chamado de Letras Clássicas. Mas, no ano seguinte, tal faculdade foi extinta e o curso foi transferido para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Artes de Belém com recursos advindos da Sociedade Civil de Agronomia e Veterinária do Pará. No ano de 1957, foi criada a Universidade Federal do Pará com o objetivo de reunir todas as faculdades federais do estado à época. E cerca de doze anos depois, através do decreto n. 65.880 de 16 de dezembro de 1969 foram criados os Centros de Estudo Básico, dentre eles, os de Letras e Artes e de Formação Profissional, que, juntos, eram responsáveis pela formação de professores de línguas no estado do Pará, sendo aquela responsável pela formação especifica e está pela formação pedagógica. No modelo atual, implantado em 2006, a Universidade Federal do Pará, passou a denominar os Centros de Institutos e houve a separação dos cursos de letras em faculdades especificas, bem como a redistribuição da formação pedagógica dos cursos de formação de professores, e também houve o desmembramento de letras e artes. Assim, nos dias de hoje, a Faculdade de Letras (FALE) se encontra no Instituto de Letras e Comunicação (ILC) e passa e é responsável pela formação especifica e pedagógica dos professores de língua portuguesa da educação básica.
A FALE, hoje, conta com cerca de 45 professores mestres e doutores atuantes tanto na graduação, seja presencial ou EAD, quanto em pós-graduações stricto sensu e lato sensu, duas secretárias, uma diretora e um vice-diretor. Além de desenvolver pesquisas e programas de extensão nas áreas de Linguística e Literatura, com destaque especial a trabalhos voltados as culturas indígenas amazônicas, ou no ensino-aprendizagem em língua materna como um todo na educação básica.